%P 228-247 %L uneatlantico5372 %R doi:10.18224/cam.v19i4.9180 %X Nas últimas décadas temos vivenciado a dificuldade em efetivar o uso da linguagem inclusiva ao tempo em que se evidencia a facilidade de implantação de uma neolíngua que provém do generismo queer. São tempos sombrios para a luta feminista, que sofre não só a difamação e deturpação da sua agenda e cânon, senão também a usurpação de conceitos e espaços. No ano 2021, que marca o centenário do pedagogo brasileiro Paulo Freire, estende-se sobre nós uma outra onda ameaçadora de irracionalismo, como aquela advertida por ele no século passado. O neoliberalismo mata, assim como mata o machismo; e as mulheres, a vida das mulheres, não vão além de uma objetificação para ambos. Nosso objetivo, com esse artigo, é dialogar desde e com a proposta pedagógica freiriana tomando como contraponto os conceitos ‘linguagem inclusiva’ e ‘neolíngua’ no intuito de denunciar e, principalmente, de enfatizar a necessidade permanente de uma educação emancipadora e libertadora para transformar os sistemas de opressão e morte. Uma teologia da vida não pode ficar em silêncio perante a ignomínia contemporânea %A Claudete Beise Ulrich %A Marga Janete Ströher %A Nivia Ivette Núñez de la Paz %K Paulo Freire; Linguagem Inclusiva; Neolíngua; Pedagogia Transformadora; Teologia Feminista %J Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião, ESPECIAL, %N 4 %T Perseguindo o inédito viável: a pedagogia freiriana, a necesssidade da linguagem inclusiva e a denúncia à neolíngua do generismo queer %D 2021 %V 19