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Nas últimas décadas temos vivenciado a dificuldade em efetivar o uso da linguagem inclusiva ao tempo em que se evidencia a facilidade de implantação de uma neolíngua que provém do generismo queer. São tempos sombrios para a luta feminista, que sofre não só a difamação e deturpação da sua agenda e cânon, senão também a usurpação de conceitos e espaços. No ano 2021, que marca o centenário do pedagogo brasileiro Paulo Freire, estende-se sobre nós uma outra onda ameaçadora de irracionalismo, como aquela advertida por ele no século passado. O neoliberalismo mata, assim como mata o machismo; e as mulheres, a vida das mulheres, não vão além de uma objetificação para ambos. Nosso objetivo, com esse artigo, é dialogar desde e com a proposta pedagógica freiriana tomando como contraponto os conceitos ‘linguagem inclusiva’ e ‘neolíngua’ no intuito de denunciar e, principalmente, de enfatizar a necessidade permanente de uma educação emancipadora e libertadora para transformar os sistemas de opressão e morte. Uma teologia da vida não pode ficar em silêncio perante a ignomínia contemporânea
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Ulrich, Claudete Beise; Ströher, Marga Janete y Núñez de la Paz, Nivia Ivette
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SIN ESPECIFICAR
(2021)
Perseguindo o inédito viável: a pedagogia freiriana, a necesssidade da linguagem inclusiva e a denúncia à neolíngua do generismo queer.
Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião, ESPECIAL,, 19 (4).
pp. 228-247.
ISSN 1678-3034