eprintid: 5368 rev_number: 11 eprint_status: archive userid: 2 dir: disk0/00/00/53/68 datestamp: 2023-01-11 23:30:05 lastmod: 2023-12-04 23:30:27 status_changed: 2023-01-11 23:30:05 type: article metadata_visibility: show creators_name: Ulrich, Claudete Beise creators_name: Núñez de la Paz, Nivia Ivette creators_name: Ströher, Marga Janete title: Mulheres em tempos de pandemia: a cotidianidade, a economia do cuidado e o grito uterino! ispublished: pub subjects: uneat_cs divisions: uneatlantico_produccion_cientifica divisions: uninimx_produccion_cientifica full_text_status: public keywords: mulheres, pandemia, cotidianidade, economia do cuidado, feminismo abstract: O presente artigo reflete sobre a realidade das mulheres em tempos de pandemia. A problemática que envolve o presente trabalho parte da pergunta: como tem sido a experiência das mulheres na pandemia do coronavírus (Covid-19), devido ao acúmulo dos cuidados como tarefa feminina e o grito uterino que vem dessa situação? Para responder a essa questão, buscamos referências da teologia feminista, que parte do princípio da experiência das mulheres para a análise da realidade e a reflexão teológica e que coloca a vida mesma em sua amplitude como critério hermenêutico. A metodologia utilizada é bibliográfica, a partir de artigos de revistas, entrevistas e livros. Além do mais, somos três mulheres, profissionais, afetadas também pelo home office que se mistura com o trabalho da casa e a necessidade de uma nova organização. O processo de ensino aprendizagem da pandemia tem sido cruel e tem afetado, especialmente, a vida das mulheres. A casa, que deveria ser um lugar seguro, apresenta-se para muitas como um lugar de perigo constante. Muitos trabalhos de cuidado remunerados ou não são realizados pelas mulheres. Historicamente o cuidado tem sido delegado às mulheres, sendo, por um lado, exaltado como parte do ser/fazer feminino (mãe e dona da casa) e, por outro lado, é um trabalho não remunerado ou mal remunerado (enfermeiras, assistentes sociais). Apresenta-se o artigo em três partes: a experiência das mulheres, a necessidade de reinventar a economia do cuidado e o grito uterino que ecoa com justa indignação. Evidencia-se que a pandemia visibilizou questões preexistentes: o aumento do cuidado sob os ombros das mulheres seja em casa ou nas diferentes profissões em que as mulheres estão na linha de frente, a violência contra as mulheres. A pandemia acentua a desigualdade social, racial e de gênero da sociedade brasileira, sendo que as mais atingidas são mulheres pobres, negras, pardas, idosas e com deficiência. O grito que nasce do feminismo clama por uma reinvenção do mundo que habitamos date: 2020-10 publication: Estudos Teológicos volume: 60 number: 2 pagerange: 554 id_number: doi:10.22351/et.v60i2.4101 refereed: TRUE issn: 0101-3130 official_url: http://doi.org/10.22351/et.v60i2.4101 access: open language: pt citation: Artículo Materias > Ciencias Sociales Universidad Europea del Atlántico > Investigación > Producción Científica Universidad Internacional Iberoamericana México > Investigación > Producción Científica Abierto Portugués O presente artigo reflete sobre a realidade das mulheres em tempos de pandemia. A problemática que envolve o presente trabalho parte da pergunta: como tem sido a experiência das mulheres na pandemia do coronavírus (Covid-19), devido ao acúmulo dos cuidados como tarefa feminina e o grito uterino que vem dessa situação? Para responder a essa questão, buscamos referências da teologia feminista, que parte do princípio da experiência das mulheres para a análise da realidade e a reflexão teológica e que coloca a vida mesma em sua amplitude como critério hermenêutico. A metodologia utilizada é bibliográfica, a partir de artigos de revistas, entrevistas e livros. Além do mais, somos três mulheres, profissionais, afetadas também pelo home office que se mistura com o trabalho da casa e a necessidade de uma nova organização. O processo de ensino aprendizagem da pandemia tem sido cruel e tem afetado, especialmente, a vida das mulheres. A casa, que deveria ser um lugar seguro, apresenta-se para muitas como um lugar de perigo constante. Muitos trabalhos de cuidado remunerados ou não são realizados pelas mulheres. Historicamente o cuidado tem sido delegado às mulheres, sendo, por um lado, exaltado como parte do ser/fazer feminino (mãe e dona da casa) e, por outro lado, é um trabalho não remunerado ou mal remunerado (enfermeiras, assistentes sociais). Apresenta-se o artigo em três partes: a experiência das mulheres, a necessidade de reinventar a economia do cuidado e o grito uterino que ecoa com justa indignação. Evidencia-se que a pandemia visibilizou questões preexistentes: o aumento do cuidado sob os ombros das mulheres seja em casa ou nas diferentes profissões em que as mulheres estão na linha de frente, a violência contra as mulheres. A pandemia acentua a desigualdade social, racial e de gênero da sociedade brasileira, sendo que as mais atingidas são mulheres pobres, negras, pardas, idosas e com deficiência. O grito que nasce do feminismo clama por uma reinvenção do mundo que habitamos metadata Ulrich, Claudete Beise; Núñez de la Paz, Nivia Ivette y Ströher, Marga Janete mail SIN ESPECIFICAR (2020) Mulheres em tempos de pandemia: a cotidianidade, a economia do cuidado e o grito uterino! Estudos Teológicos, 60 (2). p. 554. ISSN 0101-3130 document_url: http://repositorio.uneatlantico.es/id/eprint/5368/1/4101-15948-1-PB.pdf